Esse enjoo do ônibus me é comum. O seu Pedro chorando na janela e o azar da menina também. Mas não me vem outra coisa em minha mente sobre o fim de ano se não o Hugo mandando a gente ir embora da casa da Bea. Eu sei que comemos duas pizzas e acabamos com a cerveja do irmão dela, mas a Kiwi não queria que a gente fosse. Na verdade Hugo, acho que ela ta precisando de carinho. A gravidez é uma coisa linda. E falando nisso, compramos o primeiro presente para a Maria Flor, um sapatinho do Criciúma.
Nunca tive enjoo. De repente numa viagem triste para Floripa eu comecei a escrever no celular e enjoei. Parece que todas as viagem agora são muito enjoativas.
Para o seu Pedro não é novidade chorar. Toda vez que o Dinho entra no ônibus aquela música me vem na cabeça: tchau tchau pequetita tchau tchau, cuida bem da mamãe pra mim...
Agora, o azar da menina... Cada viagem é uma história diferente. Por isso eu devo perdão, não escrevemos mais no blog e tantas histórias aconteceram. Outro dia estávamos vindo pra Criciúma num dia tranquilo, era feriado e logicamente a menina do cabelo de fogo estava no mesmo ônibus que a gente. De repente ela berrou: dá pra ter respeito senhor? Eu não quero fazer barraco, então por favor me respeite.
Hoje, novamente, havia alguém sentado no lugar dela. Dessa vez era uma senhorinha: oi senhora, a sua poltrana é a 27? -sim. -é a 27 mesmo? Deixa eu ver? Ixi, nós vamos ter que descer então, porque a minha também é a 27.
Eu só sei que agora a menina está aqui sentada na minha frente, também na internet do celular e a senhorinha ficou.