Por Andrius Luiz
Eu deveria marcar meu retorno com o que foi prometido, contar sobre a festa da pedra moedeira, mas ficará para depois, deixarei que os inúmeros leitores do blog fiquem cada vez mais ansiosos e formem multidões implorando para o cumprimento dessa promessa. Por hora contarei um pouco sobre o que a Adri vem relatando, a vida de leiturista. Ser leiturista, em especial no Paraná, é ouvir dezena de vezes as mesmas frases:
“Pode entrar, o cachorro não morde”, todas as vezes que fui mordido eu escutei essa frase antes.
“Ele não é bravo, ele só quer brincar”, então avise ele que estou no horário de trabalho, não posso brincar agora.
“Porque minha conta da luz veio tão alta?! Se eu moro sozinha, só tenho uma telivisão em casa, a minha geladeira é nova, tomo banho bem rapidinho, faço de tudo pra economizar, passo quase todo o dia fora, só passo a roupa uma vez por semana....” Sei lá! Tchau!
“Muito obrigado, você é um excelente leiturista, pegue esses dez reais de gorjeta”, metira, nunca ouvi essa frase.
Eis um desses cachorros que não mordem, só querem brincar:
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