sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O caso da vizinha semi-nua

Por AdriCaramelo

Cá estou às 4h da madrugada dormindo, naturalmente, no meu colchão inflável e sonhando que estava tetraplégica, quando de repente um barulho de copo quebrando me acorda. Levantei instantaneamente para xingar o indivíduo que sentiu sede no meio do meu pesadelo e percebi que sentia meus braços e minhas pernas. Deitei novamente, juntei minhas mãozinhas e agradeci a Deus por aquilo não passar de um pesadelo idiota ocasionado pela falta que a novela das 20h tem feito (desde que começou o BBB a minha televisão só tem conhecido um canal: o Pay Per View). Agradeci também por estar todo mundo dormindo tranquilamente na minha casa. Até mesmo os cachorros estavam nos sonhos mais profundos. Pensei logo que o barulho de copo quebrando vinha da rua e resolvi voltar a dormi. “Mas e se for um fantasma na cozinha?!” É claro que eu não iria levantar pra conferir.

Mas quando eu estava quase pegando no sono outra vez eu escutei alguém varrendo os cacos, e dessa vez eu percebi que o barulho realmente vinha da rua. Meu sono já não era tão grande assim, e nem o medo. Levantei, fui até a sacada e percebi que era o vizinho do prédio da frente que sempre tem cervejas na mesinha de centro e que fica a noite toda na sacada enrolado na toalha de banho (achando que cobre alguma coisa) com o notebook apoiado no vaso de flores e conversando com milhares de pessoas no MSN. E eu sei que é no MSN porque aquele “pirili” de quando alguém fala com ele já me acordou outras vezes.

Mas hoje ele não estava na sacada, nem estava de toalha. Nem mesmo estava tendo uma conversa virtual. Ele conversava com alguém como se desse conselhos, mas não como um homem dá conselho à uoutro homem.

Eu estava certa. Logo uma garota levantou do sofá e falou algumas palavras em tom de briga, as garrafas ainda estavam na mesinha de centro, provavelmente vazias. Eles se dirigiram para a cozinha e foi então que eu percebi. A menina estava quase nua. Estava não, está. Vejo de costas e ela veste apenas um cabelo longo para tapar as costas e uma calcinha, que não tapa nada. Eu poderia provar, mas na minha câmera só cabe mais uma foto e pelo desespero da garota ela vai se jogar do sétimo andar. De calcinha. E eu não perderia essa foto por nada.

PS: Essa foto é de uma das noites do "pirili".

4 comentários:

  1. Bom dia! Serei mais um seguidor! E se quiser, tenho mais algumas "dicas e características" de Criciúma City. Grande beijo!

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  2. o que é aquela embalagem? creme corporal da natura? será que é bom com cerveja?

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  3. Cara é o creme da natura sim, minha mãe usa. Mas nunca esprementei com cerveja... agora fiquei curioso!

    Vibrei com esse texto (baixou a Alaíde agora) hauahuahuaha, mas realmente muito bom. Parabéns!

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  4. É ótimo. Por falar nisso amor, me dá outro creme? Que o que você me deu eu tomei tudo com a cerveja.

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