Por Andrius Luiz
No meu último post eu disse que não conseguiria escrever sobre Criciúma até começar a sentir saudades, levaria algum tempo, pois minha mente já estava em Curitiba. Então só tenho a agradecer nossa amiga AdriCaramelo pelo seu último post onde fez com que reacendesse toda minha vontade de falar sobre minha cidade.
Quando alguém decide comprar uma casa, sai para olhar os imóveis comete um grande erro se não lança os olhos por cima dos muros para conhecer quem são os seus vizinhos. Criciúma não é o que é, não importando se você acha boa ou ruim, se não fosse cidades como Içara, Urussanga, Siderópolis, Forquilhinha. Até mesmo porque é muito mais rápido e prático sair do centro de Criciúma até o centro de qualquer outra dessas cidade do que moradores de cidade grande irem de um bairro ao outro.
Realmente Rincão não pertence à Criciúma, mas é a praia dos Criciumenses. E bato na mesma tecla novamente: A viagem de Criciúma até Rincão demora meia hora de carro, ou até menos e totalmente isento de pedágios. Quanto tempo um morador do Estreito leva para chegar a uma praia de Florianópolis? E quanto gasta em pedágios para um Curitibano para chegar ao litoral?
Criciúma não tem praia, mas logo ali tem. Criciúma não tem neve, mas logo ali tem. Sem esquecer o privilégio de poder ver um tornado sem precisar sair da varanda de casa.
Criciúma tem muito mais lugares para se divertir além de casa do rock. Ok, não é muito mais, mas sempre tem. Muito menos do que Curitiba que é uma cidade grande, uma capital. Mas é muito mais do que... sei lá, Araranguá.
Criciúma já teve Mc Donald’s, mas quem precisa de Mc Donald’s quando se tem os Xis do Barão, do Galego, do Jorginho, do Paulinho e do Marquinhos? Bob’s mesmo só para tomar um sorvetinho, mas ainda prefiro comprar um sorvete daquelas lanchonetes pequeninas na Nereu Ramos, sair, sentar na praça e ouvir os ceguinhos cantores ou os índios se apresentarem.
Só não queiram assistir o sujeito que promete que vai pular no meio do arco cheio de facas, porque muito antes disso ele vai tentar te vender três pomadas por dez reais que cura: peste bubônica, câncer, pneumonia, raiva, rubéola, tuberculose, anemia, rancor, cisticircose, caxumba, difteria, encefalite, faringite, gripe, leucemia, úlcera, trombose, coqueluche, hipocondria, sífilis, ciúmes, asma, cleptomania, reumatismo, raquitismo, cistites, disritimia, brucelose, febre tifóide, arteriosclerose, miopia, catapora, culpa, cárie, câimbra, lepra, afasia. E o pulso ainda pulsa. O impressionante é que essa pomada é feita de peixe boi da Amazônia. Uma vez pensei em denunciar à sociedade protetora dos animais, mas preferi comprar esperando que a pomada curasse também ejaculação precoce.
Criciúma tem muito mais do que isso, nunca esqueçamos o monumento das Etnias, mais conhecido com os cinco dedos. Todos já subiram no primeiro, alguns no segundo, mas têm alguns como eu que tem o privilégio de ouvir histórias de um vizinho do primo de amigo que conseguiu escalar o terceiro. O cinco dedos é muito mais do que um monumento em homenagem às etnias, é também uma obra que desafia os limites dos homens, tanto na capacidade física, quanto na capacidade de criar mentiras.
Criciúma não é o paraíso, mas está muito longe de ser o inferno. Criciumenses, não cuspam no prato que comeram, se não gostam e querem um maior, simplesmente vão atrás.
Quando alguém decide comprar uma casa, sai para olhar os imóveis comete um grande erro se não lança os olhos por cima dos muros para conhecer quem são os seus vizinhos. Criciúma não é o que é, não importando se você acha boa ou ruim, se não fosse cidades como Içara, Urussanga, Siderópolis, Forquilhinha. Até mesmo porque é muito mais rápido e prático sair do centro de Criciúma até o centro de qualquer outra dessas cidade do que moradores de cidade grande irem de um bairro ao outro.
Realmente Rincão não pertence à Criciúma, mas é a praia dos Criciumenses. E bato na mesma tecla novamente: A viagem de Criciúma até Rincão demora meia hora de carro, ou até menos e totalmente isento de pedágios. Quanto tempo um morador do Estreito leva para chegar a uma praia de Florianópolis? E quanto gasta em pedágios para um Curitibano para chegar ao litoral?
Criciúma não tem praia, mas logo ali tem. Criciúma não tem neve, mas logo ali tem. Sem esquecer o privilégio de poder ver um tornado sem precisar sair da varanda de casa.
Criciúma tem muito mais lugares para se divertir além de casa do rock. Ok, não é muito mais, mas sempre tem. Muito menos do que Curitiba que é uma cidade grande, uma capital. Mas é muito mais do que... sei lá, Araranguá.
Criciúma já teve Mc Donald’s, mas quem precisa de Mc Donald’s quando se tem os Xis do Barão, do Galego, do Jorginho, do Paulinho e do Marquinhos? Bob’s mesmo só para tomar um sorvetinho, mas ainda prefiro comprar um sorvete daquelas lanchonetes pequeninas na Nereu Ramos, sair, sentar na praça e ouvir os ceguinhos cantores ou os índios se apresentarem.
Só não queiram assistir o sujeito que promete que vai pular no meio do arco cheio de facas, porque muito antes disso ele vai tentar te vender três pomadas por dez reais que cura: peste bubônica, câncer, pneumonia, raiva, rubéola, tuberculose, anemia, rancor, cisticircose, caxumba, difteria, encefalite, faringite, gripe, leucemia, úlcera, trombose, coqueluche, hipocondria, sífilis, ciúmes, asma, cleptomania, reumatismo, raquitismo, cistites, disritimia, brucelose, febre tifóide, arteriosclerose, miopia, catapora, culpa, cárie, câimbra, lepra, afasia. E o pulso ainda pulsa. O impressionante é que essa pomada é feita de peixe boi da Amazônia. Uma vez pensei em denunciar à sociedade protetora dos animais, mas preferi comprar esperando que a pomada curasse também ejaculação precoce.
Criciúma tem muito mais do que isso, nunca esqueçamos o monumento das Etnias, mais conhecido com os cinco dedos. Todos já subiram no primeiro, alguns no segundo, mas têm alguns como eu que tem o privilégio de ouvir histórias de um vizinho do primo de amigo que conseguiu escalar o terceiro. O cinco dedos é muito mais do que um monumento em homenagem às etnias, é também uma obra que desafia os limites dos homens, tanto na capacidade física, quanto na capacidade de criar mentiras.
Criciúma não é o paraíso, mas está muito longe de ser o inferno. Criciumenses, não cuspam no prato que comeram, se não gostam e querem um maior, simplesmente vão atrás.
Parabéns muito bom o post, me diverti muito hauahauhauhauahuahu,
ResponderExcluirCara só me diz uma coisa curou ou não curou?
Opa Ivan! E agora? Não sou eu que tenho que responder isso. uhahuahua
ResponderExcluircurou.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEste texto tá engraçado demais!Me acabei rindo com o cara das facas!kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ótimooooooo..parabéns!
Bjo,
Nina
escalei o segundo dedo, se nao me falha a falta de memória.
ResponderExcluirAdorei o post.. Ah agora criciuma vai ter novamente o Mc Donalds!! saudades adri =*
ResponderExcluir